quinta-feira, 19 de abril de 2012

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FANFIC PERFECT PROMISE II - CAP 8

Eu já havia distribuído tapinhas pelo seu rosto. Sacudidas em seu ombro. Já tinha ligado para Sonya, e nada de Dimitri acordar.

–Algum sucesso? – Perguntou Sonya quando chegou ao quarto de Dimitri, e o viu no chão, ainda inconsciente. Entreguei o colar que ele usava para ela – Uau, isso aqui tá carregado!

–Compulsão? – Perguntei e ela concordou com a cabeça. – Ele não acorda. Mas sua respiração está se acalmando, e seu pulso está instável. Já sei o que fazer – Disse indo até o banheiro e enchendo um potinho com água. Despejei rapidamente o conteúdo do pote na cara de Dimitri que se engasgou e logo se levantou.

–Rose? – Perguntou ele limpando o rosto e esfregando os olhos – Sonya? O que aconteceu? – Perguntou ele visivelmente confuso. Tentou se levantar, mas acabou caindo. Segurei seu braço e o ajudei a se sentar na cama.

–Calma você ainda tá muito fraco, perdeu sangue. Fica quieto e responde as perguntas tá? – Falei encarando seu olhar confuso e ele concordou com um aceno de cabeça. – Do que você se lembra? Em relação à Taissa? – O olhar dele parecia congelado e assustado.

–A Taissa, meu Deus, ela é um Strigoi! A gente tem que matar ela Rose. – Disse ele tentando se levantar, empurrei seu peito e ele sentou novamente.

–Calma, disso a gente já sabe Dimitri. Conte-nos o que você se lembra. Você ficou bastante tempo com o colar de compulsão.

–Eu me lembro de que no primeiro treinamento dos alunos lá da corte, eu fui à cabana, e encontrei a Taissa lá. Ela tirou o colar e eu pude ver os olhos dela, vermelhos. Depois disso não me lembro de mais nada. Fiz alguma coisa de errado? Ah meu Deus – Disse ele desesperado, e depois começou a xingar em russo.

–Não se lembra da morte da Lennie? – Perguntou Sonya.

–A Lennie morreu? Como assim? – Ok, ele não sabia de nada. Os acontecimentos das últimas semanas tinham se passado superficialmente pela mente dele. – O que mais eu perdi?

Então contamos tudo a ele. Do novo ataque à corte, do sequestro de Lissa e Christian. Que ele e Taissa supostamente estavam tendo um caso. E de que na minha busca por informações, ela possivelmente tinha me visto.

–Meu Deus isso está uma bagunça. – Disse ele. Sonya olhou para o relógio e se voltou para mim.

–Rose, tenho que ir, o dever me chama, falo com vocês depois – Disse ela e saiu. Fiquei encarando Dimitri que olhava para suas mãos.

–Você está bem? – Perguntei pegando sua mão que se contorcia inquietante.

–Confuso. Agora entendo como você estava – Disse ele, seus olhos finalmente se encontrando com os meus. Pus minha mão em seu rosto, a barba por fazer arranhava minha mão. – Desculpe-me por tudo, tudo mesmo. Pelo que fiz ou pelo que não fiz nesse meio tempo que estava sob compulsão. Ou pelo que fiz antes de virmos pra cá. Preciso do seu perdão Roza, eu não consigo ficar sem você. Na realidade você se tornou algo parecido com o oxigênio pra mim. – Disse ele, seu olhar penetrava o meu de tal forma que era como se ele pudesse me ver por dentro. Creio que ele tinha esse poder. – Quem diria Belikov o “deus guardião” completamente dependente de uma mulher, pois é essas coisas acontecem – Sorriu ele. Acompanhei sua risada, passando minha mão pela sua face. Meus dedos pararam em seus lábios.

–Entendo você. E não precisa se desculpar você estava sob a magia do espírito, então...

–Ok. Mas você me perdoa? Por tudo aquilo que falei, sobre ter um filho... Foi ridículo da minha parte. Eu amo você. Era meu desejo ter um filho? Sim, era. Mas eu não ia ser completo, eu não ia ser feliz se ele não fosse feito com a mulher que eu amo. Ter você do meu lado já basta. – Dimitri não tirava os olhos dos meus. Suas mãos seguravam as minhas, acariciando-as. – Tenho o seu perdão? – Perguntou ele mais uma vez. Respirei fundo. As palavras dele tinham sido puramente sinceras, eu podia ver em seu olhar. Eu não aguentava mais viver um minuto sem ele, e além do mais, eu quase o perdia novamente. Essa era a última vez que eu o deixava escapar de minhas mãos.

Minha mão foi para sua nuca, aproximando sua cabeça da minha. Nossas testas ficaram coladas e nossos olhares penetravam um no outro. As respirações estavam descompassadas e pesadas, os lábios centímetros um do outro. Aproximei nossas bocas finalmente, dando a ele um beijo apaixonado, cheio de saudade. Nossos lábios estavam em sincronia novamente um com o outro. Nossas línguas se encontraram e travaram uma guerra de saudade, amor e desejo acumulado pelas semanas que se passaram. Minha mão entrou por entre os fios de seu cabelo puxando-o mais para perto, aprofundando nosso beijo. Dimitri retribuiu o beijo com desenvoltura, tão intenso quanto nossos primeiros beijos. Seus dentes puxaram meu lábio inferior, deixando-me com a respiração pesada. O quarto estava em silêncio, a não ser pelo barulho de nossos corpos pedindo por ar. Encostei novamente minha testa à sua.

–Acho que isso responde a sua pergunta, não é? – Perguntei minha mão ainda acariciando seu cabelo.

–Preciso ouvir da sua boca que você me perdoa Roza.

–Eu te perdoo meu amor – Falei dando um selinho em seus lábios. – Agora me deixa cuidar de você – Falei levantando-me e indo ao banheiro pegar um kit de primeiros socorros e um pano molhado. Ele permaneceu sentando enquanto eu pegava as coisas. Quando voltei, ele se endireitou na cama para que eu pudesse cuidar da ferida em seu pescoço. – Fique quieto, a coisa está feia aqui – Ele permaneceu imóvel. Aquela mulher era um animal. Além de morder ela meio que rasgava mesmo a pele, o que resultou em Dimitri uma linha de uns quatro centímetros bastante profunda. Passei o pano molhado devagar, pois ele reclamou. – Fique quieto. Se com água dói, imagine quando eu colocar álcool – Falei, ele quase saltou da cama.

–Álcool? Você está louca Rose?

–Ei, fique calado. Tenho que colocar álcool para desinfetar isso, ou você quer perder o pescoço? – Perguntei e ele finalmente ficou calado. Terminei a limpeza e fiz um pequeno curativo, nada muito chamativo. – Fique com seu cabelo solto, dá para disfarçar.

–Tudo bem, obrigada por cuidar de mim – Sorriu ele puxando-me para o seu colo.

–Prometi que ia cuidar de você lembra? Que não ia deixar nada te acontecer. – Falei roçando meus lábios em seu ouvido.

–Hum, lembro sim. É melhor eu ir me arrumar, assim vão sentir nossa falta. – Falou ele tirando-me do seu colo e se levantando.

–Não pode sair do quarto ainda. O colar está com Sonya. – Disse e peguei meu celular. Disse para ela vir urgente para o quarto de Dimitri, e em alguns minutos ela estava batendo na porta.

–Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ela quando entrou.

–Não. Só preciso que você tire a magia do colar para Dimitri poder usá-lo novamente. Assim Taissa não irá ficar tão desconfiada. – Falei aos sussurros. Sonya concordou com a cabeça, e pôs o colar no chão, sua mão sobre o mesmo. Depois de alguns instantes ela o entregou para Dimitri, que o colocou no mesmo instante.

–Como se sente? – perguntou ela.

–Normal.

–Ótimo, a compulsão e tudo que era de espírito foi retirado. – Falou ela com a mão na maçaneta. Mas antes que ela girasse, três batidas fizeram com que nós três ficássemos tensos. Como não houve resposta mais três batidas vieram a seguir.

Fiz um sinal para que Dimitri respondesse.

–Quem é? – Perguntou ele.

–É a Taissa Dimitri, posso entrar? – Perguntou ela. Arregalei meus olhos para Sonya e para Dimitri.

– Claro, um minutinho que estou trocando de roupa – Disse ele, uma voz séria e firme. – Saiam pela janela – Sussurrou ele o mais baixo possível. – Rápido. – Então eu e Sonya, nos esgueiramos para fora do quarto pela janela que dava para a mata. Nossa sorte era essa. Antes de fechar a janela dei um beijo em Dimitri.

–Tome cuidado – Falei fechando a janela e correndo para o outro lado da academia. Já tinha chegado ao centro de treinamento, sozinha, pois Sonya tinha pegado outro caminho. E pelo jeito a conversa de Taissa e Dimitri não tinha sido muito demorada. Assim que comecei a treinar os alunos junto com Alberta, Dimitri e Taissa chegavam.

–Olá Rose – Disse Taissa sorrindo, em seus olhos desconfiança. Ok, eu tinha certeza que ela tinha me visto no quarto dela ontem à noite. Isso resultaria numa vingança violenta.

–Olá – Respondi amargamente. Dimitri passou por mim e deu uma piscadela, sorri e pisquei de volta.

O treinamento hoje tinha sido puxado. Hoje tinha sido o primeiro dia com as duas turmas da corte, o que resultou alguma dificuldade por parte dos menores. No final de tudo todos estavam cansados, até mesmo eu por conta da noite mal dormida.

–Então gente, vejo vocês amanhã uma hora mais cedo, ok? Iremos correr na estrada. – Falei e todos concordaram com um aceno de cabeça, saindo do centro logo depois. Alberta saiu levando Taissa, deixando eu e Dimitri sozinhos na enorme quadra. Assim que a porta principal foi fechada, Dimitri correu de uma forma desumana até onde eu estava e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Sua boca se se encostou ao meu pescoço, sua língua fazia movimentos circulares, num beijo. – Dimitri... Aqui não... Alguém pode voltar a qualquer momento – Gemi, minha voz dizia o contrário.

–Shiiu. Ninguém vai entrar. Quero ter você – Disse ele em meio às lambidas e sugadas que dava em meu pescoço – Você não sabe o quanto eu estou com saudade de você Roza – Suas mãos desceram pelo meu quadril, passando pela minha bunda, pela parte de trás das minhas coxas. Dimitri suspendeu meu corpo e o colocou em cima da mesa, suas mãos habilidosas já estavam na barra da minha camisa, mas o parei.

–Melhor não. Não aqui, amor. Quero você numa cama. – Disse meus lábios colando-se aos dele.

–Ótimo, então vamos sair daqui. – Disse ele mordendo meu lábio inferior. – Mas não agora. Vai pro seu quarto e te encontro depois lá.

–Mas e a Taissa? Ela pode ver a gente Dimitri... – Seus dedos se colocaram em meus lábios, calando-me.

–Ela vai sair com Alberta, se não já saiu. Espera ficar mais movimentado. Passo no seu quarto – Disse ele dando as costas e sando do centro. Ok né, esse homem tão autoritário. Peguei minhas coisas e também saí rumo ao meu quarto. Já estava de noitinha e o movimento tinha se tornado mais intenso na corte.

Ao chegar ao quarto, tirei minha roupa suada e fui logo tomar um banho bem demorado, lavando meus cabelos. Quando acabei coloquei uma roupa comum, não a de guardiã. Penteei os cabelos e os deixei soltos. Fiquei esperando Dimitri por praticamente três horas. Já estava à ligar para ele quando as batidas na porta me assustaram. Quando abri ele estava encostado na soleira me encarando.

–Demorou hein? Já estava desistindo – Falei olhando para o corredor, como estava vazio, beijei sua boca rapidamente. – Para onde vai me levar hoje, posso saber?

–Não sei como você ainda não desconfiou... – Ele me olhou profundamente. Um olhar malicioso.

–Vamos para a cabana? Sério? – Perguntei puxando-o para dentro do quarto e fechando a porta atrás dele.

–O melhor lugar para se lembrar de momentos maravilhosos, não acha? – Perguntou ele mordendo o lóbulo de minha orelha. – Vamos logo – Disse ele puxando-me porta afora. Corremos que nem dois adolescentes até as medidas da floresta. Ao chegarmos à mata, andamos mais devagar tomando cuidado com os movimentos e os galhos que estavam na trilha. Entramos na cabana húmida e pequena. Dimitri se afastou de mim para acender algumas velas que estavam distribuídas pelo cômodo. Quando acabou virou-se para mim e me chamou com o dedo para perto. Não hesitei, andei até ele que me tomou em seus braços, apertando-me, sua boca devastando a minha, sua língua invadindo minha boca com audácia. Retribuí o beijo com a mesma ousadia, meus dedos já subiam pelo seu peito, desabotoando lhe a camisa, que estava jogada no chão com rapidez. Nossos corpos estavam quentes. Suas mãos hábeis puxaram minha camisa rasgando-a.

–Como vou voltar agora? – Falei, entre as respirações pesadas, os restos de minha camisa agora estavam espalhados pelo cômodo.

–Para tudo tem um jeito – Sua boca estava em meu pescoço, suas mãos estavam em minhas costas, desabotoando meu sutiã. Quando finalmente o tirou, encarou meus seios como se fosse um louco compulsivo. Sua boca ávida colou-se ao meu seio esquerdo sugando-o com veracidade, sua mão apertava meu outro peito, os dedos espremendo o mamilo rijo.

–Huum Dimitri... – Meus dedos estavam em seus cabelos que agora estavam soltos e livros para que eu pudesse puxar, e foi o que eu fiz. Sua língua estava circulando meu mamilo, fazendo minha excitação escorrer entre minhas pernas. Puxei seus cabelos fazendo com que sua cabeça pendesse para trás, seu olhar penetrando o meu – Não faz assim... – Gemi. Mas ele era mil vezes mais forte que eu, tirou minhas mãos de seus cabelos, e num movimento rápido me jogou na cama, ficando logo em seguida em cima de mim, beijando meu pescoço, meu colo, meus seios, minha barriga... Sua língua circulou meu umbigo, seus dedos já estavam no botão de minha calça e rapidamente elas estavam escorregando por minha perna e caindo no chão. Sua língua passou pelos seus lábios, ao tocar em minha humidade. Não aguentando mais, tirei suas mãos de cima de mim, e eu mesma tirei minha calcinha. Avancei em cima dele, fazendo-o deitar na cama. Tirei o resto de suas roupas e finalmente estávamos no corpo a corpo. Suas mãos se apossaram de minha cintura, e a fricção entre nossos sexos estava aumentando ainda mais. Rebolei em busca de mais algum contato, em busca da penetração, mas não teve vez, suas mãos fortes me fizeram virar, minhas costas coladas no colchão enquanto ele se postava em cima de mim, sua língua e dentes descendo pelo meu corpo. Sua língua finalmente se apossou de meu sexo, sugando meu clitóris, fazendo-me contorcer em busca de mais. Sua boca fazia movimentos circulares aumentando minha excitação, seu olhar penetrou o meu e quase me entreguei ao êxtase quando isso aconteceu. Porém Dimitri parou de me sugar. Suas mãos se colocaram em minhas coxas e as afastou, seu membro já gotejando e apontando para mim de tão ereto.

–Preciso te ter Roza – Seus lábios se juntaram aos meus num beijo apaixonado e cheio de desejo. Peguei em seu membro e o encaminhei até minha entrada. Seu gemido foi selvagem ao perceber a quão pronta eu estava para ele.

–Vem. Vem meu amor – Disse mordendo seus lábios e me impulsionando para frente, fazendo-o penetrar em mim com força. Nossos gemidos ecoaram pelo pequeno cômodo, e com certeza quem estivesse por perto teria o escutado.

Movimentávamo-nos em sincronia, as mãos dele ora estavam apertando meu seio ora estimulando meu clitóris, me fazendo ir além do universo. Suas boca sugou a minha, quando uma de suas estocadas alcançou onde nunca, jamais ele tinha alcançado. E minutos depois, pude ouvir nosso grito de prazer ecoando. Nosso suor se misturando, nossas essências finalmente juntas novamente. Seu corpo caiu fraco sobre o meu, seu membro ainda dentro de mim, minhas paredes ainda se contraíam ao seu redor pelo intenso clímax. Nossas respirações iam se acalmando lentamente, e quando Dimitri voltou a respirar normalmente se espremeu ao meu lado na pequena cama, puxando-me para o seu peito. Seus lábios tocaram em minha testa suada, minhas mãos faziam círculos em seu peito.

–Senti muita, muita falta do seu cheiro, do seu sabor. Senti muito sua falta Roza. – Disse ele. Apoiei-me nos cotovelos, a cabeça em seu peito. Apertei a ponta do seu nariz e sorri abobalhada.

–Amo você. E não é pouco, sofri muito sem você. Mas agora nada nem ninguém vai derrubar a gente de novo – Disse suspendendo-me para beijar de leve sua boca.

–Nunca mais seremos derrubados novamente. Iremos derrubas meu amor – Disse ele, cobrindo meu corpo de beijos novamente. E voltamos a tirar o atraso de tantos dias.





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