quinta-feira, 3 de maio de 2012

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FANFIC PERFECT PROMISE II - CAP FINAL

Eu não tinha conseguido pregar o olho. Rolava na cama de um lado para o outro incomodando Dimitri que não parava de resmungar de vez enquanto num sono perturbado por mim. Por fim eu vi que não iria dormir mesmo, me sentei na cama e pus a cabeça apoiada nas mãos. A preocupação estava estampada na minha cara, hoje era o dia da formatura das “crianças” e também iriam fazer uma homenagem para a recente e trágica perda de Alberta. Eu não podia estar mais apavorada, será que eu tinha treinado aquelas crianças direito o suficiente para elas passarem pelo teste? Será que mesmo com os problemas com Taissa e Dimitri, eu tinha conseguido mostrar o que de bom eu tinha aprendido? Essas dúvidas estavam me atormentando e eu só poderia tirá-las na hora. Tudo bem, que nos últimos momentos tive bastante ajuda. Apoio moral de Lissa, Christian por tudo que tinha acontecido, e apoio com os alunos, ajuda de Janine e Will. Mas ainda tinha outro pequeno problema, Adrian. Depois de tudo aquilo que eu tinha feito com ele, e a reação dele por causa de minha suposta “traição” não era bom ficar no mesmo ambiente que ele, além do mais com Sidney. Mas ele estava na corte por causa da mãe, minimamente por causa do pai já que não tinham uma boa relação.

Senti as mãos de Dimitri descendo por minhas costas, acariciando-as. Seus lábios depositaram um beijo em meus ombros.

–Por que você não se deita um pouco, e pelo menos tenta descansar Roza? Ficar esse tempo todo, acordada não vai ajudar em amenizar essa sua agonia toda. Deita aqui comigo – Falou ele manhoso no meu ouvido. Sorri pelo seu jeito persuasivo e deixei que ele me puxasse para a cama. Deitei de lado, de frente para ele, enquanto seus braços me abraçavam e faziam um carinho nas minhas costas – O que te perturba?

–Estou com medo.

–De que? O pior já passou e você sabe disso. – Falou ele, seus dedos agora acariciavam meus cabelos, e uma mecha foi colocada atrás da minha orelha.

–Eu sei, não é disso que tenho medo. Tenho medo de que os nossos alunos não passem nos testes. Tenho medo de que o que eu ensinei, o que nós ensinamos não tenha sido o suficiente.

–Rose, onde está toda aquela sua perseverança? Aquela confiança e insistência que só você tem, hum? – Perguntou ele, seus olhos se estreitaram propondo o desafio para eu responder. - Foi você quem ensinou a eles, claro que vão passar e com a melhor nota, como você passou pelo o que eu ouvi falar antigamente. – Sorriu ele, mas foi um sorriso fraco e eu sabia por quê. No dia do meu teste para guardiã Dimitri ainda era um Strigoi e provavelmente estava matando pessoas inocentes por aí. Sem contar que me mandava cartas de ameaça e ficava me espionando. Foram momentos tensos e passados.

–Mas foi você quem me ensinou, então... – Ele revirou os olhos e me puxou para mais perto, juntando nossas bocas. Como sempre era nosso beijo fora se consumindo num fogo que já era reconhecido por nossos corpos que se enroscaram cada vez mais para perto um do outro. Coloquei minha mão em sua nuca, aproximando-o mais de mim, aprofundando mais nosso beijo. Separamo-nos com as respirações pesadas e entrecortadas. Passei meus dedos em seus lábios e sorri.

– E preparada para voltar para corte? Ou vai querer permanecer aqui na St. Vladimir? – Perguntou ele primeiramente sério, mas depois viu minha cara e desatou a rir, depois ficou me cutucando, fazendo-me cosquinhas – Estou brincando Rose.

–Ah sim, porque isso não foi engraçado. Esse lugar só pode está amaldiçoado, não é possível! – Ele continuou a rir. Dei uma tapa em seu braço, mas ele segurou minha mão, aproveitando a deixa para me beijar mais uma vez. Suas mãos apertaram minha cintura, descendo pela minha coxa e puxando minha perna para cima, assim colocando-a presa em sua cintura.

–Huum, acho melhor pararmos por aqui – Falei afastando nossos lábios e soltando minhas pernas das suas. Ele ficou parado me encarando, olhando-me. Porém, depois de alguns minutos ele deu de ombros e voltou a me abraçar.

–Tudo bem, é melhor você relaxar essa cabecinha e tentar tirar um cochilo – Disse ele olhando para o pequeno relógio que ficava ao lado da cabeceira da cama, atrás de mim – Porque pela hora, temos apenas cinco horas até a formatura.

–Dessa forma você me ajuda bastante Belikov – Disse apertando seu nariz. Ele sorriu e voltou a apertar meu corpo em seus braços fortes, encostei minha cabeça em seu ombro e me permiti tirar um cochilo. Senti seus lábios encostando-se a minha testa.

Agora o sono tinha me pegado com força, senti as mãos de Dimitri me sacudirem levemente, mas meu corpo se negava a se levantar, ou fazer qualquer movimento.

–Rose... Vamos levantar e tomar um banho revigorante, para assistir aos testes de seus alunos. Assim, vamos nos atrasar... – Disse ele me sacudindo novamente. Gemi, movendo-me para o lado afastando sua mão de meu corpo. – Então tá, eu vou sair e você fica aí dormindo o dia inteiro, e perde os testes, e a cerimônia molnija dos seus alunos. Tudo bem eu entendo que o sono é mais importante para você – Disse ele se levantando dramaticamente, abri um dos olhos para observar a cena. Puxei sua mão fazendo-o sentar novamente.

–Deixe de ser dramático. Já estou me levantando, calma – Disse apoiando-me nele para me levantar. Puxei seu pescoço e beijei seus lábios rapidamente – Vamos lá, temos alguns guardiões para formar – Disse levantando-me e indo me arrumar.

A “arena” estava repleta. Parentes dos alunos tinham vindo prestigiá-los, e dentro da tenda onde os alunos estavam com seus instrutores estava àquela confusão. Já tinham chamado alguns alunos, mas todas da St. Vladimir, nenhum da corte ainda tinha sido chamado. Dimitri e eu nos aproximamos de Rue, Mike e Ron que estavam sentados juntos, apoiando uns aos outros. Pude avistar Janine com Peter e Eric numa conversa tranquilizadora. Quando Rue nos viu ficou de pé e veio até mim em passos rápidos em seus olhos, lágrimas.

–Rue, o que aconteceu? – Perguntei enquanto seus braços me envolviam. Ela era praticamente da minha altura e nossa diferença de idade era mínima, apenas dois anos. – Por que está chorando? – Perguntei segurando seus ombros e afastando-a para poder enxugar suas lágrimas. Alguns alunos que passaram ficaram olhando.

–A Lennie. Era para ela estar aqui conosco hoje, se formando. Ganhando sua marca da promessa. – Disse ela desatando a chorar novamente e jogando seus braços em minha volta. Consolei-a e olhei para Dimitri que deu de ombros.

–Rue, você tem que se acalmar. Daqui a pouco chegará a sua vez de fazer o teste e não quero ver você desse jeito. Se concentre e se mantenha calma, ok? – Disse enxugando novamente suas lágrimas. Ela fez um aceno afirmativo com a cabeça – Meninos a levem para beber um copo d’água.

Eles se afastaram de nós e então começaram a chamar os nomes dos alunos da Corte. Peter, Mike, Ron, Eric e por último Rue. Todos cinco tinham se saído muito bem. Espetaculares, modesta parte, e com certeza já estavam garantidos para a celebração das marcas de mais tarde. Dimitri estava parabenizando os garotos, enquanto, eu falava com minha mãe.

–Acho ótimo vocês terem se acertado – Disse ela sorrindo para mim – E você Rose, está de parabéns. Não poderia me orgulhar ainda mais de você. Treinou com garra esses alunos – Disse ela dando uma tapinha no meu ombro.

–Não me dê todo o crédito guardiã Hathaway, você colaborou bastante para que isso acontecesse. – Puxei-a para um abraço e ficamos agarradas até que Abe apareceu.

–Que lindas, as mulheres da minha vida. Mas compartilhando esse momento sem mim? – Disse ele já abrindo os braços e vindo nos abraçar, me afastei, fazendo com que ele desse um meio abraço em Janine que logo se afastou. Não era apta a demonstrações de carinho públicas.

–Clama Zmey, não fique tão animado assim.

–Ah minha filha, eu não podia estar mais orgulhoso de você. Onde estão suas medalhas e troféus? Preciso coloca-los em um canto especial na sala lá de casa – Encarei-o e revirei os olhos afastando-me dele e de Janine. Deixei-o com as risadas dele.

Fui até onde Dimitri estava conversando com alguns dos outros guardiões/instrutores. Pedi licença e o puxei para longe dos outros, para poder conversar com ele em particular.

–Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ele imediatamente, quando estávamos mais afastados dos outros.

–Não, só queria te parabenizar – Falei abraçando-o.

–Quem merece todo o crédito é você, não eu.

–Por que todos querem me dar o crédito por hoje? Não iria conseguir se não fosse você. Não iria conseguir se não fosse por minha mãe.

–Vamos dizer que a questão de estarmos dando o crédito a você é pessoal – Sorriu ele, e fiz uma careta para sua brincadeira sem graça. – Vamos para o salão principal, estão organizando a celebração molnija e a homenagem para Alberta. – Disse ele e concordei com a cabeça, acompanhando-o. Entramos no salão e várias cadeiras tinham sido colocadas, todas cobertas com um pano preto. Os tatuadores estavam em suas posições organizando o material. Kirova estava conversando com Sonya e Will. Sonya estava com Diego, segurando a mão dele. Quando ele viu a mim e a Dimitri tentou se soltar, e quando finalmente conseguiu correu até nós. Dimitri o pegou no colo. – Como está garotão? – Perguntou e Diego levantou o polegar dando um sinal positivo. Ultimamente era o que ele mais fazia para afirmar alguma coisa. Ate agora não tinha dito nenhuma palavra, só as tentativas de dizer meu nome. Aproximamo-nos de Sonya que sorriu para nós.

–Fiquei sabendo que os alunos da corte mandaram muito bem – Disse ela piscando para nós. No final das contas os alunos mais novos, com dezesseis não iriam se formar naquele ano, era errado e finalmente a corte tinha visto aquilo. Apenas na St. Vladimir tinham, sido formados mais de 60 guardiões, sem contar com os de outras escolas nos Estados Unidos que geralmente eram mandados para a corte. Tínhamos guardiões o suficiente, apesar da perda com os ataques de Strigois. Mas agora com a morte de Taissa, provavelmente essa história de ataques iria parar.

–É claro que foram bem. Treinados por Rose Hathaway e Dimitri Belikov – Eu disse fazendo uma cara convencida. Dimitri deu Diego para Sonya.

–Nada modéstia ela – Disse Will se juntando na conversa. – Está tudo preparado e por lá já devem ter acabado os testes – Disse ele olhando para o relógio. – Daqui a algumas horas isso aqui estará cheio, acho melhor vocês irem se arrumar.

(...)

A cerimônia molnija tinha sido emocionante para muitos. Alguns pais dos alunos formandos estavam com os mesmos. Porém os recém formados guardiões da corte não tiveram essa chance. Os pais deles não tinham comparecido, tinham permanecido na corte protegendo seus Moroi. Eles não parecerem se importar, mas eu sabia que ainda doía neles essa “preferencia” dos pais pela proteção. Eu tinha sofrido isso, porém agora entendia e sabia que eles entenderiam mais tarde.

Agora eu estava deitada na cama olhando para o teto, enquanto Dimitri arrumava nossas malas. Voltaríamos para a corte amanhã pela manhã e eu não podia estar mais feliz do que deixar aquela academia.

–Não quer me ajudar? - Perguntou ele jogando as coisas na mala. Não precisava responder, do jeito que ele estava “arrumando” aquela bolsa, terminaria antes que eu respondesse.

–Não é preciso e você sabe disso – Respondi, apoiada nos cotovelos encarando-o.

–Iremos nos atrasar para o jantar da rainha – Falou ele com um sorriso no roso. – Revirei os olhos e joguei a cabeça nos travesseiros. O jantar da rainha Vasilisa. Seria um jantar informal, apenas para os completamente próximos, nada de formalidades da corte, era só uma comemoração que Lissa tinha me obrigado a ir.

–Nem me lembre disso. Não estou no clima para festejar nossa vitória. Na realidade essa vitória não está completa – Disse triste. E era verdade. A homenagem para Alberta só tinha me deixado ainda mais abalada. Sem clima para nada. Dimitri deixou as roupas de lado e veio até mim na cama. Pegou meu rosto entre suas mãos e beijou minha testa.

–Eu sei que você ainda se sente mal pela Alberta, mas não acha que ela se orgulharia de você? Tenta pensar em como ela agiria se estivesse aqui.

–Com certeza estaria de guarda em algum ponto da academia – Sorri e o abracei. – Tudo bem vou me arrumar, e você trate de terminar as malas – Disse levantando. Ele fez uma cara absorta.

–Claro. Na realidade vou me arrumar primeiro e deixar o resto para você arrumar – Disse ele levantando-se rapidamente e correndo para o banheiro. Meu sistema estava meio lento e quando vi o que ele ia fazer, corri para o banheiro também. Acabamos imprensados na porta. Comecei a sorrir que nem uma idiota e ele fez o mesmo. – Que tal dividirmos o banheiro? – Perguntou ele, seus lábios estavam em meu ouvido. Suas mãos foram para a minha cintura e me suspenderam. Minhas pernas envolveram sua cintura. Nossas bocas se encontraram num beijo selvagem, nossas línguas se enroscaram e quando seus dentes morderam de leve meu lábio inferior soltei um gemido. Fiz o trabalho de tirar minha camisa, mas não terminei. Dimitri me imprensou na parede, terminando de tirar minhas roupas, seus lábios estavam em cada canto de meu corpo, pelo menos na parte inferior. Sua boca sugou avidamente meu seio, enquanto ao mesmo tempo entrávamos no box.

–Vamos... Acabar caindo... Aqui no banheiro – Gemi gargalhando, aquela situação estava extremamente excitante e cômica.

–Com o tanto que você caia em cima de mim – Sorriu ele olhando rapidamente para mim. Colocou-me no chão e tirou suas roupas. Fiz uma cara de super idiota, ao ver o quanto ele já estava animado – O que foi mulher? Nunca viu? – Perguntou ele olhando para o seu instrumento de trabalho e voltando a olhar para mim. Não respondi a sua pergunta, o puxei para mim nos molhando sob o chuveiro ligado. Não esperei nada subi em seu colo já me posicionando sobre seu membro, que me penetrou com força. Gememos em uníssono, nos movimentando em sincronia.

–Huuum Roza... – Gemeu ele, quando estocava com violência. Meu corpo amoleceu sobre o seu corpo. Suas mãos se juntaram as minhas colocando-as acima da minha cabeça. Seu corpo invadia o meu enquanto meus músculos o apertavam, se contraindo ao redor de seu membro. Sua boca foi chupando meu pescoço, descendo pelo meu colo e chegando aos meus seios, seus dentes prenderam meu mamilo, puxando-o levemente, provocando-me.

Soltei minhas mãos das suas e finquei minhas unhas em suas costas arranhando-o. Ele soltou um gemido alto, estocando com mais velocidade e me levando ao ápice. Gemi apoiando minha cabeça em seu ombro. Ele continuou estocando até que senti o jato de seu gozo me invadindo, senti suas pernas fraquejarem e não sei como não caímos ali mesmo. Seus braços me envolveram e ficamos um tempo debaixo do chuveiro. Tomamos realmente banho e nos arrumamos para o tal do jantar. Antes de sairmos do quarto segurei a mão de Dimitri e o fiz olhar para mim.

–Já sabe. Não caia nas provocações do Adrian. Vamos comemorar a nossa vitória ok? Eu te amo.

–Ok Rose. Não se preocupe. – Disse ele beijando minha testa – Amo você – Abriu a porta, mas não passei, fiquei admirando aquela beleza. Ele ficava ainda mais sexy de preto e com aquele cabelo preso, algumas mechas saíam do elástico. – Ok, você pode me admirar mais, se você quiser... – Um olhar malicioso passou por ali.

–Acho melhor irmos andando – Disse passando pela porta e puxando-o para ir comigo. Ao chegarmos todos já estavam sentados, realmente eu e Dimitri estávamos atrasados. Abe nos olhou com um ar irritado. Ignorei seu olhar e me sentei, ao lado de Lissa, e ao lado de Dimitri.

Tinha sido um jantar agradável. Janine e Abe estavam com um ar feliz, e por isso eu ficava animada. Não porque pensasse que minha mãe fosse parar de ser guardiã e finalmente ficar parada em um canto com meu pai. Ou viajando pelo mundo. Sei que ela não iria fazer isso, mas dava para ver no rosto daqueles dois que estavam felizes. Adrian e Sidney também estavam com um ar animado. Lissa e Christian são o casal mais fofo do mundo, como diriam por aí. Christian ainda não parava com aquela história de querem ter “Dragomirzinhos”. Lissa o cortava na hora. Sonya não tinha ido para o jantar, disse que estava cansada e ainda tinha Diego.

–Então Rose animada para finalmente voltar para a corte? Ou vai ficar aqui? – Disse Christian.

–Graças a Deus vou voltar para a corte Christian, não aguento ficar neste lugar. – Respondi sorrindo. Já tínhamos acabado o jantar e estávamos na sala do prédio de hospedagem. Janine e Abe já tinham se recolhido.

–Então Rose... – Começou Adrian. Paralisei, depois do que tinha ocorrido em São Petersburgo eu sabia que o que saia daquela boca não era nada de elogios para mim. Dimitri apertou sua mão em minha cintura e senti seu corpo ficar tenso. – Eu fiquei sabendo de uma história aí...

–Adrian... – Começou Sidney, mas ele a tranquilizou fazendo um carinho em seu rosto. – Não comece.

–Tudo bem Sidney – Falei – De que história você ficou sabendo Adrian? – Perguntei.

–De que você anda querendo ser mãe. – Disse ele sorrindo, acendendo aquele seu maldito cigarro. Dimitri mudou de posição, visivelmente desconfortável. Mantive minha cara passiva. – É verdade? Pensei que fossem apenas suposições, sabe... Fofoca.

–E você é o rei não é? Da fofoca. Mas não é mentira.

–Pena que o cara que você escolheu não pode te dar o que você quer -Falou ele dando uma longa tragada. Agora Sidney também tinha ficado desconfortável.

–Isso não é da sua conta Adrian. Cuide da sua vida Ivashkov.

–Oh me desculpe, não queria me meter. Apenas queria oferecer uma coisa. – Disse ele, tragando e soltando a fumaça de um jeito dramático.

–E o que você quer oferecer? – Perguntei. Dimitri estava tenso. Sidney estava tensa. Lissa e Christian ficavam olhando de um lado para o outro sem falar nada.

–Eu poderia ser o pai do seu filho. Claro que eu só seria responsável pela reprodução, Belikov é quem iria criar ele. – Disse ele como se aquilo que ele tinha falado fosse à coisa mais natural do mundo. Os minutos seguintes foram bastante tensos. Dimitri meio que bufou bem alto e se levantou muito rápido. Pensei que ele fosse dar uma surra em Adrian, porém ele o olhou com desdém e saiu da sala. Sidney encarou Adrian por alguns momentos e também saiu, com uma cara nada legal. Levantei-me e parei na frente de Adrian puxando sua gola, deixando-o cara a cara comigo.

–Seu imbecil – O soltei e dei uma tapa em sua carinha bonitinha. Saí correndo pelos corredores até o quarto de Dimitri, mas ele não estava lá. Fui até meu quarto onde estavam nossas coisas, mas ele também não estava lá. Saí correndo pela academia e nada dele. Fui até na cabana, mas ele também não estava lá. Parei no meio do pátio e olhei ao redor. Finalmente vi uma silhueta no meio da escuridão. Corri até ele que estava de costas pra mim, mas com certeza percebeu que era eu que estava aproximando-me dele. Abracei-o por trás. – Disse para você ignorar as brincadeiras do Adrian.

–Mas é que aquilo foi demais Rose. – Disse ele virando-se para mim.

–Não sei como você ainda deu corda para aquilo. Sabe que eu nunca aceitaria. De que adiantaria ter um filho, se não é seu? Dimitri sinceramente, eu cansei disso. Quero ficar com você independente dessa história toda. Caramba, se a gente quiser, mais tarde podemos adotar uma criança, não é necessário que ela saia de mim, para que possa ser nosso filho, certo? – Falei e vi um sorriso daqueles maravilhosos que ele dava brotar em seus lábios. Seus braços se fecharam em torno de mim, e sua boca encontrou a minha, num beijo daqueles que só ele sabia dar. Causando aquele calor, aquele arrepio que meu corpo só tinha quando o corpo dele estava junto ao meu. Que sentido teria se ele não ficasse ali comigo?

Interrompi o beijo, e saí distribuindo beijinhos por todo seu rosto.

–Eu te amo sabia?

–Huum, claro que sabia. Mas é sempre bom ouvir isso de você. É sempre bom ouvir isso da sua boca – Disse ele voltando a me beijar. A me levar para aquele mundo só meu e dele.

FIM

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